06/11/2013

Psoríase

Hoje falo dum assunto um bocadinho aborrecido, mas que pode ser útil para todas, ou pelo menos algumas de vós. Sim, depois de ficar doente, e ao passar por um período muito difícil, enchi-me de psoríase. Eram os pés, as unhas castanhas, parecia que iam cair ( usar sandálias, nem pensar), as mãos, debaixo do peito, até na cara, na testa, perto dos olhos. Só nos pés é que me dava uma comichão horrivel , nos outro sítios, era calmo. Fui ao meu dermatologista que andou bastante tempo num chove-não-molha, não sabia o que era ( ou pelo menos dizia que não sabia), eu fazia análises para despistar alguns problemas, e nunca se chegava a conclusão nenhuma. Até que decidi ir a outro dermatologista. Esse, assim que olhou para aquilo, disse que era psoríase, sem dúvidas nenhumas. Eu perguntei se era grave, é que andava um bocado assustada com aquilo. Disse que não, sossegou-me. Não tinha gravidade, era um problema psicológico, devido ao facto de ter passado por um período de muito stress, associado a poucas defesas do organismo, apanhado naquele turbilhão de sentimentos. Disse-me que não podia fazer o tratamento com comprimidos, mas que me ia receitar algumas pomadas e um óleo, que diminuiriam a comichão. E a melhor coisa que eu podia fazer por mim, era esquecer que tinha aquilo. Apenas esquecer. Foi o que tentei fazer. Uns dias com maior e outros dias com menos sucesso.
As pessoas também não ajudam, diga-se de passagem. Onde quer que eu fosse, perguntavam logo o que era. Assim de chofre, sem cerimónias. Enfim...
O que posso dizer é que não estou curada, não desapareceu por completo, os pés ainda estão em mau estado, as unhas também, mas no resto do corpo, está controlado, há sítios em que nem se nota. No fundo aprende-se a viver com isto e às tantas, esquece-se mesmo, é como se fizesse parte de mim. Preferia não ter, mas, ainda bem que não é nada de grave. Se desse lado há alguém na mesma situação, o único conselho a dar é respirar fundo e esquecer. Viver, como se não tivessemos a coisa. É dficil, mas não é impossível.

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